Piadas não envelhecem

Com brincadeiras e trapalhadas que remetiam à sua trajetória circense, piadas que equilibravam o duplo sentido e lembravam o estilo dos Trapalhões, Dedé Santana lotou o Teatro Sesi Mariana, com o Show do Dedé, na tarde do último sábado.

Mágicas, malabares e muitos micos

“Crianças na frente, adultos para trás, por favor”. O pedido do palhaço Sufoco deixa claro que o show é destinado ao público infantil.

Palhaçada Musical

A música virou palhaçada na Praça Gomes Freire (Jardim), no sábado (30).

Plateia afinada no show de Xisto Siman e Banda

A segunda noite (sexta, dia 29) do “Circovolante – 3° Encontro de Palhaços” terminou com o show de Xisto Siman e Banda.

Brasil + Argentina = muita gargalhada

A última noite do "Circovolante - 3º Encontro de Palhaços" (01/05) contou com grande presença do público na Praça da Sé, para o animado espetáculo do Circo VE, que durou cerca de uma hora.

domingo, 12 de junho de 2011

Um parênteses do mundo

Crônica
A magia do circo nos remete a algo incrível, nos fazendo viajar na alegria dos palhaços, nas acrobacias dos malabares e na beleza das cores.

É muito bom ver o circo. A gente ia muito quando era miudinho, onde tudo é mágico, tem luz, cor e movimento. Em que a magia gira em torno do mundo e contagia todas as pessoas. Quando só o que importa é a pipoca quentinha e o algodão doce leve como nuvem. O circo é como ressurgir da nossa criança interior que fica surpreendida com as coisas simples e puras. Apesar do clichê de que o circo já não encanta como antigamente, o "Circovolante - 3º Encontro de Palhaços" veio derrubar essa idéia, espalhando magia e encantando o público. O encontro, realizado em Mariana pela companhia circense Circovolante, trouxe a todos que assistiram à seus inúmeros espetáculos a velha sensação de serem sempre crianças e estar sempre sorrindo. O sorriso espontâneo e sincero que andava sumido dos lábios das pessoas ressurgiu grandioso graças à magia do circo.

Os espetáculos foram um capítulo à parte, recheados de alegria, palhaçadas e arrancando muitas gargalhadas do público. As crianças eram encantamento puro, deslumbradas num paraíso chamado Circo que parecia um espaço pequeno demais para tanta alegria, luzes e brilho. O coração de cada pequenino estava acelerado pela expectativa, e apertavam a mão dos pais com força, como se pudessem adiantar o relógio com esse movimento.

Nesse período, aqui, havia um parênteses do mundo: um pequeno espaço onde o que prevalecia era a felicidade.

por: Thaís Moreira
(aluna do primeiro período do curso de Comunicação Social - Jornalismo, como exercício da disciplina "Introdução ao Jornalismo")

Prato cheio para todas as idades

Bom Apetite satisfaz crianças e adultos na abertura do "Circovolante - 3º Encontro de Palhaços" em Mariana

Com uma música típica de circo capaz de causar nostalgia nos mais velhos presentes na Praça da Sé, o palhaço Pepe Nuñez emerge em meio à multidão. Com um figurino simples, carregando apenas uma maleta vermelha, ele surge balançando seu enorme guarda chuva com uma garrafa d'água na ponta e passa entre a plateia presente molhando todos ao seu redor.

Dono de um sotaque espanhol engraçadíssimo, vai pedindo licença e abrindo caminho. Nas três primeiras filas estão dezenas de crianças, ansiosas para o palhaço se aproximar, afinal, é a abertura do "Circovolante - 3º Encontro de Palhaços", que ocorreu entre os dias 28 de abril e 1º de maio.

O palhaço, com toda sua bagagem e experiência de quem nasceu no picadeiro, mescla truques de mágica com apresentações musicais, malabares e comicidade. Contando com a ajuda da plateia, escolhe crianças, pais e jovens para ajudá-lo nos truques.

A excentricidade e o bom humor do palhaço vão conquistando o público, a ponto de chegar ao final com um coro das crianças pedindo "bis".

Mas não são só as crianças que se maravilham com as peripécias dos palhaços e as alegrias trazidas pelo Encontro. A comerciante Gislene, que foi chamada por Pepe Nuñez para participar do espetáculo, adorou a experiência. Segundo ela, "é normal acontecer eventos deste gênero na cidade, a praça fica sempre cheia."

Dona Lourdes, nascida em Itabira, mas moradora de Mariana, lembra que a cidade possui grande população carente. Para ela, atividades como apresentações de palhaços e peças teatrais ajudam na criação das crianças.

por: Giuseppe Rindoni, Thaís Moreira e Thiago Huszar
(alunos do primeiro período do curso de Comunicação Social - Jornalismo, como exercício da disciplina "Introdução ao Jornalismo")

Encontro de Palhaços leva a magia do circo à Mariana

Durante quatro dias, Mariana foi tomada pela magia do picadeiro com o “Circovolante – 3º Encontro de Palhaços”, um evento de cultura viva que trouxe mais de 50 artistas à cidade e homenageou Dedé Santana e Moisés – o Rei do Pedal. A tradicional arte de fazer rir teve espaço garantido. O público, principalmente formado por crianças, aproveitou as mais de 20 atrações, entre shows musicais e espetáculos circenses, que abrilhantaram o evento.

“Acho que trazer as crianças em eventos como esse, que mostram o lúdico e a interação do circo, é muito importante para a infância e o desenvolvimento delas”, disse a mãe de Dante, um garotinho de seis anos. Assim como ele, centenas de crianças se esbaldaram durante as apresentações da Praça Gomes Freire (Jardim) na tarde de domingo, último dia do evento, que foi marcado pela deliciosa interação entre a comunidade e a arte do circo.

por Dayane do Carmo Barretos, Luciana Amorim e Pedro
(alunos do primeiro período do curso de Comunicação Social - Jornalismo, como exercício da disciplina "Introdução ao Jornalismo")

Palhaçadas transbordam as ruas de pedra de Mariana

O "Circovolante - 3ª Encontro de Palhaços" aconteceu entre os dias 28 de abril e 01 de maio, entre as ruas de pedra da cidade de Mariana. O evento este ano homenageou Dedé Santana, membro do antigo grupo humorístico Os Trapalhões, e o performático Moisés, o Rei do Pedal, que se apresentaram durante os dias do evento.

No primeiro dia, a festança começou com o espetáculo Samba no Pé-de-moleque, um cortejo que uniu músicas populares às artes circenses. Resgatando antigas sambas-de-roda, cirandas, maracatus, e combinando-os com a magia dos malabares, pernas-de-pau e espalhafatosos narizes vermelhos, o espetáculo divertiu pessoas de todas as idades, além de despertar um sentimento nostálgico nos curiosos mais velhos.

Em seguida, houve a apresentação do palhaço espanhol Pepe Nuñez, da Cia. Pé de Vento. No espetáculo Bom Apetite, o artista, que mora em Florianópolis, divertiu centenas de crianças e adultos com suas brincadeiras.

Para finalizar, houve um show da banda Acúrdigos, tocando grandes sucessos da MPB, que iam de Tim Maia a Sérgio Mendes.

Nos outros dias, diversos espetáculos circenses, como números de mágica, shows e encontros informais entre artistas e comunidade, ofereceram alegria à comunidade marianense e desafiaram o clichê de que “o circo está morrendo”.

Veja galeria de fotos:
http://www.flickr.com//photos/circovolante/sets/72157626510557493/show/


por: João Gabriel Nani, João Victor Criscolo, Osmas Lopes, Pablo Heleno, Pedro Gomes, Tiago Rangel e Yan Ribeiro
(alunos do primeiro período do curso de Comunicação Social - Jornalismo, como exercício da disciplina "Introdução ao Jornalismo")

A diversão no banco do carona

Imagine um guarda de trânsito que não respeita as leis e tem um fim um tanto quanto previsível para quem o faz: a morte. Acalme-se, não se trata de mais um acidente de trânsito. Este é o enredo do espetáculo educativo O Carrinho do Palhaço Furreca (foto acima), que foi apresentado no dia 29 de abril, na Praça Dr. Gomes Freire (Jardim), em Mariana. A peça é o primeiro espetáculo solo do palhaço – interpretado pelo ator Eduardo Dias Ramagnoli – e contou com a presença de crianças de escolas municipais, estaduais, particulares e dos próprios moradores da cidade.

A representação teatral educativa tem por base conscientizar as pessoas sobre a conduta de pedestres e motoristas no trânsito, com muita interação com a plateia. Quando o palhaço apresenta o seu carrinho vermelho, ele se transforma, envolvendo-se em brigas, paquerando e transgredindo as leis de trânsito até parar em uma linha de trem. Sem perder o tom cômico, até mesmo a morte do personagem é mostrada de uma forma um tanto quanto divertida e recheada de efeitos sonoros.


Para a professora Ana Claudia, da Escola Estadual Doutor Gomes Freire, a peça induz os alunos a aprender um pouco sobre a educação no trânsito. Salienta também a importância de levar um pouco de distração a algumas crianças que passam por grandes dificuldades, como problemas no âmbito familiar.

Essa e outras peças foram apresentadas durante o "Circovolante - 3º Encontro de Palhaços", que ocorreu na cidade entre os dias 28/04 e 01/05, realizado pelo Circovolante, que atua desde 2000 difundindo a cultura popular e as práticas circenses na cidade de Mariana e em todo o Brasil. O Encontro contou com a presença de artistas nacionais e internacionais que agitaram a cidade nos quatro dias do evento, sempre com sucesso de público e garantia de espetáculos divertidos e inteligentes.

Entrevista com o artista

"Palhaço para mim é um Herói"

Eduardo Dias Romagnoli, morador da cidade de Mariana, formado em História, e em Artes Cênicas em 1998, pela Universidade Federal de Ouro Preto, é o ator que dá vida ao Palhaço Furreca, que apresentou o seu primeiro espetáculo solo no “Circovolante - 3º Encontro de Palhaços”, O Carrinho.

Em entrevista, Eduardo conta que a vontade de ser palhaço surgiu após alguns trabalhos realizados com o Circovolante, que conhece desde a sua chegada a Mariana, na época em que cursava História. Aproveitou a sua experiência como ator, deu continuidade a esse trabalho, atuou nas primeiras montagens e dedicou-se mais a comédia.

Em relação às crianças, diz que percebe a euforia e a alegria delas ao verem o seu personagem, que trabalha muito com a fantasia, os jogos, e as brincadeiras infantis. Já teve outros contatos com o público infantil, mas somente como ator, desempenhando o papel da vilã Dona Filomena, que, ao contrário do seu atual personagem, era temida pelas crianças.

Eduardo ressalta que o Encontro de Palhaços serve como estímulo e é muito importante para enriquecer o trabalho na região com todos os artistas que tentam se envolver. Para ele, o encontro vem suprir a necessidade de vir palhaços à cidade e dessa linguagem que o circo proporciona: “Palhaço para mim é a parte teatral do circo”, afirma o ator.

Por sempre querer lidar com a praticidade, optou pelo teatro, que supriu essa sua necessidade. Mas nem sempre teve o apoio familiar nessa sua decisão. Conta que, até os dias de hoje, a sua mãe lhe pergunta quando é que ele vai arrumar um serviço. Em contrapartida, recebe apoio de sua esposa que sempre o ajudou e nunca viu problema nenhum em relação a sua profissão. Inclusive o seu filho Francisco, de três anos, se apresenta juntamente com ele em alguns espetáculos.

No final da entrevista ao ser perguntado o que é ser palhaço para ele, Eduardo responde: ”Palhaço para mim é um Herói, é trazer a alegria, pois apesar de ter uma imagem de perdedor, derrotado, o personagem nos traz o amor, nos tempos de guerra e violência”. Admite que não foi por questões financeiras que escolheu essa área de atuação, e que sua maior recompensa é a satisfação do público, o riso, e ver as pessoas felizes. O ator se diz ser muito satisfeito por ter um contato maior com as pessoas, vendo as transformações que é capaz de fazer através da alegria que as proporciona e fica muito grato com a aprovação do público ao seu trabalho.

por Bruna Fontes, Caroline Souza, Cristiano Gomes, Kaio Barreto e Rosiane Silveira
(alunos do primeiro período do curso de Comunicação Social - Jornalismo, como exercício da disciplina "Introdução ao Jornalismo")

Palhaçadas por dois palhaços argentinos

O "Circovolante - 3º Encontro de Palhaços" reuniu no último mês artistas de diversas partes da América Latina, em quatro dias de espetáculos nas várias praças e ruas da cidade de Mariana. Entrevistamos dois artistas do evento: os palhaços argentinos, Martin e Fidel (foto acima: Naty Torres). Os dois, constantemente em dupla, responderam em conjunto.

Como era a vida de vocês antes de virarem palhaços? O que vocês faziam?
Não entendo o objetivo da pergunta, porque na verdade eu não sei exatamente qual foi o momento exato em que eu comecei a ser um palhaço. Acontece que lá em Buenos Aires nós temos um espaço cultural que apareceu dentro de um grupo de amigos, então acho que foi nesse espaço que saiu o espetáculo e nós começamos a fazer esse trabalho. Porque também, o "ser palhaço" é difícil de definir. É fácil para você dizer "aquela pessoa é um palhaço", mas chega uma hora também em que você tem que assumir uma identidade: "Eu sou um palhaço". Como você preencher um cartão de embarque, "Profissão". Eu não sei o que colocar ali. Então é difícil responder o que eu era exatamente antes de ser um palhaço. Posso falar que já trabalhei com música, televisão, já fui office-boy, já trabalhei numa lavanderia, por aí vai.

Então você entrou pra essa profissão através de um grupo de amigos?
A gente formou um grupo cultural onde não éramos palhaços, estritamente, mas também fazíamos música, fotografia, cinema... Depois começaram a aparecer as artes cênicas, como malabares. E aí começamos a fazer apresentações, sem uma idéia muito de palhaços, mas fazendo apresentações circenses, e essa figura começou a tomar uma forma. A gente começou a conhecer e a trabalhar com outros palhaços, com outros artistas.

E como é a vida de vocês agora?
É uma pergunta difícil de responder. A nossa vida é igual a de todo mundo. Primeiro porque nós somos pessoas, moramos em uma casa. Viajamos muito, mas no geral temos uma vida normal. Ao invés de estar em uma loja vendendo sapatos, a gente está fazendo uma apresentação de circo na rua.

Vocês viajam muito. É complicado conciliar família e o trabalho de vocês?
É, é complicado. Nós quase que somos obrigados a viajar, porque o circo de palhaços é itinerante. Mas nós nos consideramos trabalhadores. É o nosso trabalho, assim como o vendedor de sapatos. Cada um tem suas características. A nossa é viajar muito. Mas vender sapatos e atuar como palhaço são trabalhos igualmente. Pra melhor ou pra pior. Então eu acho que aí é uma coisa da pessoa. É um trabalho diferente porque você tem que viajar, fazer apresentações, e a pessoa que vende sapatos tem que fazer alguma outra coisa. Mas, para completar, sim, é difícil conciliar família. Sobretudo por ter de viajar, essa questão do trabalho itinerante. Tem que tomar cuidado, é uma linha complicada. Você não pode se afastar muito, mas não pode deixar de trabalhar.

Alguma vez você se sentiu falhando, teve que interromper a apresentação?
Sim, muitas vezes.

O palhaço de rua mantém alguma semelhança com o palhaço de circo?
Sim, claro. A estrutura interna do ator é a mesma, é a estrutura do espetáculo que é diferente. Na rua você improvisa mais, você pode ver um cachorro passando e fazer alguma piada com o cachorro, o que não acontece no circo. A apresentação é diferente, mas o palhaço não muda.

O que vocês mais gostam no seu trabalho?
A grana (risos). Quer dizer, a possibilidade da grana, porque isso a gente não tem. Mas eu nunca pensei sobre essa questão. Às vezes você não tem muito tempo pra pensar no que você mais gosta. Se você é, você é. Seria como perguntar a um pássaro o que ele gosta mais em ser pássaro. Você é pássaro. Tem coisas ruins e tem coisas boas, imagino. Não dá pra dizer exatamente. Eu gosto, por exemplo, de chegar aqui e me encontrar com o Xisto, que a última vez que o vi foi ano passado em Porto Alegre. É uma alegria, mas é só isso.

Como é o lado cotidiano? A vida fora do palco?
Eu não consigo ser palhaço todo dia. É um momento especial quando visto a roupa e os sapatos. Mas é muito diferente da vida cotidiana. É uma espécie de esquizofrenia. Você tem duas personalidades conflitantes. Quando você entra para atuar como palhaço, a personalidade escondida se mostra, e você vira outra pessoa. E é interessante, porque as pessoas acham que você é sempre assim, elas não enxergam essa outra personalidade, a cotidiana.

por Ana Rafaela da Silva, Caroline Simões, Gabriel Koritzky, Gisela Cardoso e Hiago Castro
(alunos do primeiro período do curso de Comunicação Social - Jornalismo, como exercício da disciplina "Introdução ao Jornalismo")

Os risos de Mariana

Entre os dias 28 de abril e 1º de maio, a população de Mariana e municípios vizinhos pôde prestigiar o "Circovolante - 3º Encontro de Palhaços". O evento, realizado pelo Circovolante, contou com a presença de dezenas de palhaços do Brasil e do mundo distribuídos em mais de 20 apresentações, em sua maior parte gratuitas, visando uma maior aproximação da comunidade com a arte circense.

Xisto Siman, idealizador do projeto junto com João Pinheiro (foto à direita), afirmou que este Encontro surgiu após a percepção de uma necessidade maior da interação da população com os artistas, tendo em vista que os outros encontros que já haviam participado eram restritos apenas à troca de conhecimentos entre palhaços participantes. “Os artistas trabalham muito e acabam que não têm tempo de um ver o trabalho do outro. E os encontros são exatamente para isso, para as pessoas se conhecerem através do reconhecimento”, disse Xisto.

O ponto alto do evento foi a participação do humorista Dedé Santana (foto à direita), que fez três apresentações, lotando por duas vezes a Praça da Sé e também o Teatro SESI. Dedé, que foi homenageado na noite de 29 de abril, dia em que completou 75 anos, mostrou-se muito emocionado. “Por isso eu larguei a minha família no dia do meu aniversário, por que foi uma homenagem do circo para mim. Aí eu fico feliz”, disse o trapalhão. Ele também demonstrou grande comoção com a receptividade da população marianense, “Eu esperava ser bem recebido, mas não tão bem quanto eu fui aqui. Superou muito a minha expectativa”, concluiu.

O evento foi sucesso de público durante todas as apresentações. Superou as estimativas dos participantes e organizadores e deixou boas lembranças e gargalhadas pelas históricas ruas de Mariana.



por: Fernanda Guimarães, Marcelo Camargos, Maria Fernanda Pulici, Mayara Azevedo, Mayra Silva e Thais Corrêa.
vídeo: Bruna Lapa,
Danielle Diehl, Flávia Firmo, Flávia Gobato, Janderson Coimbra, Kênia Marcília, Lara Braga, Laura Vasconcelos, Patrícia Souza, Pedro Grammont, Rosana Freitas, Talita Figueiredo, Tatiana Ibrahim e Viviane Ferreira.
(alunos do primeiro período do curso de Comunicação Social - Jornalismo, como exercício da disciplina "Introdução ao Jornalismo")